quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Google, Microsoft e Yahoo e o direito de ser esquecido



A União Europeia pretende ouvir a Google, Microsoft e Yahoo para avaliar as suas preocupações sobre a mais recente decisão do organismo que atribuiu aos cidadãos o chamado «direito a serem esquecidos» na Internet, sempre que as pesquisas devolverem resultados «inadequados, irrelevantes, já ultrapassados ou excessivos».

Apesar de já ter acontecido uma primeira reunião, um dos pontos que maior discussão tem gerado é a recusa da Google em remover nomes de pessoas dos seus resultados de buscas. O site prefere fazer uma remoção mais restrita de links com nomes de pessoas nas versões europeias do seu motor de buscas, como google.fr ou google.co.uk. Uma posição que já criou polémica com os órgãos reguladores da Alemanha, por exemplo.

Os órgãos reguladores também se dizem preocupados sobre se a Google tem dado detalhes suficientes nas suas explicações, quando rejeita os pedidos, alegando que existe um interesse público na informação, e querem que os mecanismos de buscas façam um teste para a remoção de dados de forma mais clara.

Um desses casos aconteceu na Irlanda onde a Google rejeitou o pedido de um cidadão que pretendia remover um link de um artigo de jornal com informações supostamente embaraçosas a seu respeito. Na carta em que explica o motivo da rejeição a Google diz que o URL que o utilizador queria remover «poderia ser de particular interesse para quem pretenda usar os seus serviços profissionais».

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