segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Inovação e Aprendizagem há; o que falta?

O primeiro computador electrónico foi comercializado nos USA em 1950 sendo um UNIVAC adquirido pelo United States Census Bureau.
Foi uma inovação informática baseada em "conhecenças" mecanográficas provenientes da execução do censo de 1890.
A inovação informática em Portugal iniciou-se em 1959 com a aquisição pelo LNEC de um Stantec Zebra na sequência de um passado mecanográfico e electromecânico.
Esta inovação foi seguida pela de aquisição de um IBM 650 pela HICA - Hidro eléctrica do Cávado em 1960.
Portugal nunca foi, nem é um país atrazado nestas coisas da inovação.
E a Internet também terá sido uma inovação tardia em Portugal? ... esqueceram-se do PUUG.
Embora existisse desde 1964 uma Associação Portuguesa de Mecânografia a qual, a par dos fabricantes - nomeadamene a IBM -, oferecia formação aos seus associados, só em 1974, na sequência da "transição" da APM para a API - Associação Portuguesa de Informática - se pode enuciar oficialmente a aprendizagem informática.
No ano seguinte - 1975 - inicia-se o "diferendo" entre a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade do Minho sobre a paternidade do 1º curso universitário de Informática.
Para a "construção de sistema" parece existir neste domínio inovação e aprendizagem; faltarão a antecipção e o planeamento?
Ou existe uma atitude congénita de "esquecimento" e "destruição de memórias" que muito se acentuou a partir de 1933 e que se revela periodicamente cada vez que se executa uma "mudança"?
Algumas tentativas de recordar e demonstrar têm duração efémera e sobrevivem por "caridade"; ver uma memória virtual.

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